segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sobrenomes

Sobrenome ou apelido de família é a porção do nome do indivíduo que está relacionada com a sua ascendência. Está intimamente ligado ao estudo genealógico.
Na maioria das línguas indo-europeias, o prenome precede o sobrenome (apelido de família) na forma de designar as pessoas. Em algumas culturas e idiomas (por exemplo em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o sobrenome precede o prenome na ordem do nome completo.
Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. No entanto, em culturas como a Portuguesa, a Brasileira ou a Espanhola, é costume os filhos receberem um (ou mais) sobrenomes de ambos os progenitores. Note-se que, enquanto que em Portugal e no Brasil os sobrenomes maternos precedem os paternos, na Espanha e na América hispânica a ordem é a inversa. Em Portugal o número máximo de sobrenomes permitidos é quatro, enquanto que em Espanha é dois. Já no Brasil não existe essa limitação.
Em muitas culturas também é normal uma mulher assumir o sobrenome do marido após o casamento. Em Países como a França, a Alemanha e nos países Anglo-Saxónicos é normal a mulher "abdicar" do seu sobrenome de solteira (o chamado maiden name) e ficar apenas com o sobrenome do seu cônjuge. Nos últimos anos, porém, tem-se tornado algo frequente as mulheres estadunidenses apenas "acrescentarem" o apelido do marido ao seu nome de solteira ou hifenizarem ambos os sobrenome (é o caso de Hillary Rodham Clinton).
Em Espanha e em alguns países de língua espanhola a mulher costumava substituir o seu sobrenome materno pelo sobrenome do marido, precedido da preposição "de". Contudo, nas últimas décadas esta prática tem sido gradualmente abandonada.
Em Portugal, é algo comum as mulheres acrescentarem o sobrenome (ou sobrenomes) do marido aos seus, sem no entanto perderem os seus próprios. Esta prática pode originar nomes extraordinariamente longos ou causar situações como uma mulher chamada Maria Santos Silva casar com um homem chamado José Pereira Santos, passando o seu nome a ser Maria Santos Silva Santos. Durante o Estado Novo isto era obrigatório, mas atualmente depende da vontade da mulher. Não é incomum em Portugal uma mulher assumir o sobrenome do marido mas não o usar nem na sua vida profissional nem na sua vida pessoal (veja-se o caso de Maria Barroso). Na lei atual, também é permitido os homens adotarem o sobrenome das esposas, embora não seja muito freqüente.
Em países como o Japão, ao casar-se, um casal é obrigado a assumir um sobrenome em comum, e apesar de na maioria das vezes ser o do homem, o contrário também é socialmente aceito.
A prática das mulheres assumirem o sobrenome do marido é considerada por vezes sexista, devido ao seu significado histórico — as mulheres deixam de pertencer à família do pai para pertencerem à família do marido.
É interessante acrescentar que no Brasil, até o Código Civil de 2002 somente as mulheres poderiam adquirir o sobrenome do cônjuge. Após a nova edição do Diploma Legal, o marido também pode acrescentar ao seu nome o sobrenome da mulher, cabendo ao casal esta decisão.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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